segunda-feira, 31 de maio de 2010

Entrevista sobre sustentabilidade



Mais um video. Entrevista com consultora no assunto.

Sustentabilidade Sócial X Consumismo

Video educativo : Sustentabilidade Social





Sustentabilidade Ambiental

por João Ferreira.

Sustentabilidade é a palavra do século. Nesta semana um amigo, Sérgio Lagoa, comentou sobre este processo que promove a sustentabilidade. Entretanto não estamos falando do futuro, mas sim do presente. A cogeração consiste em produzir energia elétrica e térmica simultaneamente a partir de um combustível comum ou, melhor ainda, a partir de resíduos da atividade industrial.

Todos devemos saber que a atividade humana fatalmente produz muitos resíduos, principalmente lixo proveniente de atividades domésticas, industriais e da construção civil. Tudo que transformamos, em processos antropogênicos, gera produtos desinteressantes. O que devemos fazer com isso? Em geral, o transporte desse lixo infelizmente inviabiliza economicamente a reciclagem do mesmo, principalmente em cidades como São Paulo, que produz quantidades astronômicas de resíduos e possui apenas uma estação cadastrada para reaproveitamento de resíduos da construção civil, por exemplo. Imagine se vale a pena pagar para um caminhão transportar lixo no trânsito caótico de São Paulo (ver post do dia 09/09) por um percurso de, em alguns casos, 40 quilômetros! Inviável...

Em uma indústria de embalagens chamada INAPEL, localizada em Guarulhos (São Paulo), Sérgio ajudou a implantar um sistema de cogeração movido a gás natural. Este processo permite que a planta seja capaz de atingir um nível de eficiência beirando os 90%. Para se ter uma idéia, um carro movido a gasolina aproveita em média apenas 30% da energia contida em seu combustível.

A indústria de papel e plásticos produz muitos dejetos agressores de corpos d'água e da atmosfera, causando um déficit ambiental grave. As regulamentações impostas pelo governo a partir da década de setenta demandam investimentos por parte dessas indústrias de forma a minimizar o dano ocasionado, o que resulta em encarecimento dos produtos e impactos na economia. Essas externalidades podem ser generalizadas para a escala mundial, o que significa um impacto na economia mundial somente devido a passivos ambientais causados por indústrias.

Portanto, a otimização da produção energética na indústria através da cogeração traz benefícios não só do ponto de vista da auto-suficiência energética, mas também do ponto de vista econômico do mercado. O capital que antes era "queimado" na forma de combustível não aproveitado agora pode ser empregado no tratamento de emissões da indústria e, conseqüentemente, é capaz de beneficiar a oferta dos produtos oferecidos pela fábrica em questão de modo a melhor atender sua demanda no mercado.

É uma forma inteligente e eficiente de controle do meio-ambiente, A alternativa é capaz de ao menos minimizar drasticamente o problema ambiental sem que seja necessária a tributação. Temos aqui um exemplo claro do Teorema de Coase: o governo, ao incentivar indústrias a implantarem processos de cogeração, estão trazendo benefícios tanto para as empresas quanto para si mesmo.

A sustentabilidade é uma realidade!



E vamos a mais uma pequena coletânea de notícias, desta vez, sobre Sustentabilidade Ambiental.


•Um projeto britânico pretende construir uma estrutura capaz de gerar alimentos, água limpa e energia no meio de um deserto como o do Saara. A estrutura consiste em uma grande estufa onde seria possível cultivar os vegetais com água evaporada do mar.

Para isso, utilizarão máquinas "evaporadoras" que converterão a água salgada em um vapor que, não só será utilizado na irrigação, como também resfriará o ambiente interno, baixando em até 15 graus a temperatura. Anexo à estufa, serão instalados enormes painéis solares para a geração de energia elétrica.

É realmente um complexo inteiramente sustentável e que auxiliará no desenvolvimento dos países localizados em regiões desérticas. Além disso, todo o excedente de produção poderá ser enviado à Europa, em especial a energia gerada.




Representação gráfica de como serão as estruturas acima citadas.

•Uma fábrica iniciou a produção de uma espécie de "madeira plástica" que será utilizada em construções. Ela é feita a partir de uma mistura de plásticos de embalagens descartáveis com fibras vegetais, provenientes de cocos e até mesmo tapetes. A mistura leva ainda borra de café.

Ela é prensada a uma temperatura de 200ºC e se parece muito com a madeira comum em seu aspecto. A vantagem é que é muito mais durável por possuir plástico em sua composição e não necessita de envernizamento constante. Além disso, é uma ótima maneira de se reutilizar todo o plástico que se tornaria lixo e contribuiria para a poluição do meio ambiente.


•Cresce a cada dia o número de empreendimentos imobiliários que utilizam itens de sustentabilidade em suas construções. São os "Eco-imóveis".

Aqui no Rio, por exemplo, há vários condomínios sendo construídos que farão coleta seletiva e utilizarão fontes alternativas de energia, além de serem decorados com plantas e outras paisagens naturais. Há inclusive prédios que já contarão com tubos por onde o óleo de cozinha será diretamente despejado e coletado para reciclagem.

Outros investem nos chamados "telhados ecológicos" (ou telhados verdes), os quais contam com vegetação plantada no topo dos edifícios, a qual diminui significantemente a temperatura sem o uso de refrigeradores. Com relação a água, há captação de água de chuva, reduzindo os custos; e há a recaptação de água utilizada, em torneiras, a qual pode ser utilizada para dar descargas, lavar carros, quintais, regar plantas, etc

terça-feira, 25 de maio de 2010

Sustentabilidade de Processos Químicos e Biológico (SPQ)

Uma expansão rápida do PIB, verificada à escala planetária (mas sobretudo com a expansão das economias de mercado), o aprofundamento de uma filosofia de consumo e um aumento rápido da população mundial (•) criaram uma situação insustentável no que concerne à exaustão dos recursos naturais, às alterações climáticas e à capacidade de a humanidade melhorar, ou até manter, os actuais padrões de qualidade de vida. Mitigar ou evitar consequências negativas da actividade humana recente constitui um desafio de não pequena dimensão. A indústria química tem sido motora da criação de riqueza mas a sua associação aos problemas de poluição e ao consumo de matérias-primas e energia no decurso dos processos de produção criou na sociedade a percepção de ser a fonte dos grandes males presentes e futuros. A indústria química está, porém, a mudar e, depois de uma fase anterior em que o objectivo ambiental consistia no tratamento de fim de linha, passou, por força da globalização, a adoptar tecnologias limpas. O desenvolvimento industrial sustentável é, porém, altamente condicionado por incertezas e barreiras diversas ao nível da gestão, nomeadamente a dificuldade de implementar estratégias de sustentabilidade em processos industriais sem provocar efeitos nefastos na competitividade. De que modo irá evoluir a profissão da engenharia química? Como se poderá reorganizar a engenharia química para satisfazer as necessidades da nova economia? Como deveremos nós preparar os futuros engenheiros químicos para poderem corresponder e desempenhar um papel relevante para estas novas realidades do mercado? Essas perguntas devem ser solucionadas e suas respostas aplicadas no exercicio da profissão.

https://woc.uc.pt/deq/class/getpresentation.do?idclass=112&idyear=6

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Entrevista com Al Gore



Entrevista sobre sustentabilidade com o lider da causa.

sábado, 22 de maio de 2010

Engenharia Quimica

A Engenharia Química é o ramo da Engenharia ligado aos processos industriais em que diferentes matérias-primas são transformadas em produtos de maior interesse industrial. Essa transformação se dá em etapas, desde o tratamento da matéria prima ao processamento, separação e purificação dos produtos. O conjunto de todas as etapas constitui o processo. O projeto, construção e operação das plantas industriais para a fabricação dos produtos, bem como o desenvolvimento de novos processos e produtos são atribuições do Engenheiro Químico.
A Engenharia Química ocupa uma posição privilegiada e de grande responsabilidade, em relação à abordagem e solução de problemas tecnológicos relevantes para a humanidade, direcionados a áreas vitais como água, alimentos, energia e ambiente, em que o esforço científico e tecnológico visa a obtenção de novas fontes e o desenvolvimento de processos econômicos de produção, purificação, geração, distribuição e preservação.
Compete ao Engenheiro Químico o desempenho de atividades referentes à indústria química e petroquímica, de alimentos, produtos químicos, tratamento de água e rejeitos industriais. Mais especificamente, o Engenheiro Químico poderá atuar nas áreas: Aromatizantes e Aditivos alimentares, Açúcar e do Amido, Agroquímicas; Bebidas; Cerâmica, Cimento e Vidro; Farmacêutica; Fermentação (álcool, cerveja, lácteos, etc.), Perfumes, Sabões e Detergentes, Fertilizantes, Nucleares, Polpa de celulose e Papel; Plásticos, Processamento e Refino do Petróleo, Petroquímica incluindo Gás Natural e Carvão, Alimentos, Tintas.
O Engenheiro Químico poderá atuar em empresas públicas ou privadas, órgãos de assessoria, institutos de pesquisa , universidades e também como profissional autônomo, tanto como empresário, como prestando assistência, assessoria e consultoria a empresas.
Em termos de pós-graduação, o profissional de Engenharia Química poderá também realizar mestrado e doutorado em áreas afins como: Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental, Educação Ambiental, Engenharia de Produção e Sistemas, Administração, Economia, Engenharia Bioquímica, Engenharia Biomédica, Engenharia de Materiais, Engenharia Nuclear, Engenharia de Minas, Controle de Processos, Informática, Engenharia Metalúrgica, Energia Térmica, Ciência Espacial e Atmosférica.


http://www.ufsm.br/ceq/